quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

UM CORPO DE PARADOXOS

Por que não dar o meu corpo à ciência? E depois da mastectomia? Que sexualidade para um tetraplégico? Uma plástica resolve? Como cuidar do corpo morto? Quais os contornos bioéticos da doação de órgãos? Que competências de comunicação em contextos de morte e de luto? E o desejo de imortalidade?

Estas serão certamente algumas das nossas perguntas, agora reflectidas no Simpósio "Paradoxos de um Corpo que Morre". A caducidade do corpo humano será monólogo implacável numa vida de alta velocidade? Ou, na caducidade, a comunicação e a relação podem assumir um papel determinante e configurador de sentido? Entre o fragmento e a narrativa, a nossa experiência num corpo, concreto e único, vacila entre o mistério e o absurdo. Corpo como intermitências de vida, ou eterna presença e relação?

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